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Em um mundo extremamente tecnológico, novas possibilidades de interação surgem dia após dia. Uma dessas novas formas digitais de convivência tem sido pauta de muitas conversas e discussões — o metaverso. Em uma plataforma em que se pode fazer digitalmente diversas ações do nosso dia a dia, preocupa-se também com a Propriedade Intelectual.

Neste artigo, você vai poder entender melhor o conceito de metaverso e todas as implicações que a PI enfrenta nesse ambiente digital. Boa leitura!

Entenda o conceito de metaverso

O metaverso se propõe a replicar o universo da nossa vida real em um ambiente digital. Para isso, basta estar conectado a computadores e celulares com acesso à internet e, ainda, equipamentos de realidade virtual.

Nesse ambiente compartilhado com outros usuários, você é caracterizado por um avatar e pode 

  • se comunicar com outras pessoas;
  • fazer compras;
  • assistir a shows;
  • participar de jogos, entre outras atividades corriqueiras.

Essa realidade digital está sendo explorada e já é alvo de estudo e projetos de grandes marcas de vários segmentos. O mercado no metaverso já movimenta dezenas de milhões de dólares, o que significa que essa plataforma tende a ganhar ainda mais espaço nos próximos anos.

Veja como a Propriedade Intelectual se relaciona com esse universo

Assim como se aplicam elementos da vida real, problemas antigos e já conhecidos, como a pirataria, são uma preocupação para marcas e artistas que querem estar presente nessa nova faceta do mundo digital. 

Portanto, a Propriedade Intelectual se faz necessária para garantir os direitos de reprodução e também autorais. A seguir, entenda como a PI se relaciona com o metaverso atualmente.

Implicações legais

Juridicamente, marcas e artistas presentes no metaverso enfrentam grandes desafios. O primeiro deles é referente à ampliação dos registros para o ambiente digital, o que significa ampliar o portfólio de PI.

O mesmo vale para os direitos autorais, já que a legislação não assegura a proteção da reprodução ou venda das obras no meio digital.

Uma outra questão é que os metaversos são globais, enquanto os registros são territoriais. Isso significa que uma marca registrada no Brasil pode não estar protegida em outros países. Enquanto isso, o metaverso desconhece limites de território.

Registro no INPI

Pode até soar estranho para uma inovação de grande tendência como o metaverso, mas a principal forma de resguardar seus ativos de PI, como as marcas, é depositar o pedido de registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Do ponto de vista jurídico, esse é o recurso que melhor preservará os direitos da marca, mesmo em ambiente digital. 

Proteção guarnecida com blockchain

A tecnologia blockchain funciona como um livro contábil público e compartilhado que registra dados de transações em ambientes digitais. O próprio metaverso foi criado com base nessa inovação. 

O blockchain ainda protege operações de moedas criptografadas, bancos digitais, entre outros. Basicamente, a tecnologia impede que existam fraudes nas transações.

Aplicar esse recurso aos ativos de PI é sim interessante, mas é preciso ressaltar que, de forma alguma, substitui o registro no INPI, explicado anteriormente.

Necessidade de revisão e monitoramento do portfólio

Para empresas que realmente querem estar presentes no metaverso, é essencial fazer uma revisão do portfólio de ativos de PI. A partir disso, os profissionais poderão identificar quais deles necessitam de diferentes tipos de proteção.

Estando presente nesse ambiente tecnológico e inovador, é preciso seguir monitorando os ativos para identificar oportunidades e para identificar possíveis colidências jurídicas.

Saiba mais sobre o assunto!

Como você pôde ver, tomar medidas preventivas para proteger a Propriedade Intelectual no metaverso é fundamental para que empresas possam estar presentes nesse ambiente com mais tranquilidade no que se refere a venda e uso de suas marcas e/ou obras. 

O Ilupi está sempre de olho nas tendências tecnológicas e buscando recursos para ajudar você a gerir da melhor forma o portfólio de ativos de PI de seus clientes ou da sua empresa. Entre em contato conosco e entenda como nossa solução pode otimizar seu desempenho no setor de PI!

Sobre o Autor
Julia Campos é analista de Marketing de Conteúdo do Ilupi. Cursa MBA em Gestão de Pessoas pela USP/Esalq e é bacharel em Jornalismo e Publicidade e Propaganda pela UniAcademia. Tem experiência em marketing, produção jornalística, de conteúdo e assessoria de imprensa. Atua como produtora de conteúdo de temas como Propriedade Intelectual.

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