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Softwares, ou programas de computadores, são sequências de instruções interpretadas por computadores ou outros dispositivos para a execução de funções específicas. Um software normalmente é produzido por engenheiros ou analistas de sistemas e, quando bem desenvolvido, é acompanhado por manuais, instruções, configurações e especificações. Para fins de lançamento contábil, se tratam de bens de capital. Existem diversos tipos de software e eles podem ser agrupados de diferentes maneiras. A classificação mais comum é:

  1. Software de Sistema: Esses programas funcionam como uma base para que outros tipos de software funcionem. Eles incluem bibliotecas de funções, serviços do sistema, drivers para comunicação com hardware, arquivos de configuração, etc. Dentre os principais exemplos podemos citar sistemas operacionais, compiladores e sistema de gestão de arquivos.

  2. Software de Aplicação: esse tipo de programa é criado com base nos softwares de sistema e seu objetivo principal é executar tarefas específicas e ser uma interface com o usuário. Editores de texto, reprodutores de mídias, navegadores, aplicativos de celular e a grande maioria dos programas que usamos diariamente são exemplos de softwares de aplicação. A grande distinção para o primeiro tipo é que estes não são cruciais para o funcionamento do computador.

No mundo empresarial, é bastante comum que empresas desenvolvam softwares de aplicação para resolver problemas específicos e, com isso, monetizarem seus negócios. Destrinchando um pouco mais esse tipo de software, as principais maneiras de comercializá-lo são:

  1. Software como Serviço (SaaS)

Software as a service (Saas) ou, em português, Software como Serviço. Esse tipo de software tem como principal característica a não aquisição de licença vitalícia. Isso significa que o usuário deverá pagar uma espécie de mensalidade ou anuidade pelo tempo que quiser utilizá-lo, normalmente pela internet. Por óbvio, o titular poderá optar por não cobrar nenhum valor dos usuários.

  1. Software On-Premises ou Licenciado

Esse modelo de comercialização era bastante comum antes da popularização da internet, mas vem perdendo força a cada ano. Esse tipo de programa é instalado em uma máquina física e, normalmente, está vinculado a uma licença de uso, ou seja, você compra os direitos para instalação e uso.

Um exemplo clássico da migração do modelo licenciado para um modelo SaaS é o Microsoft Office. Antes era bastante comum você adquirir uma licença para usar o Word ou o Excel. Agora é possível assinar o Office 365 no modelo SaaS, permitindo o uso das mesmas aplicações de forma online, sem a necessidade de ter uma licença ou um software instalado.

Independentemente do tipo de software, não se pode negar que a criação de um programa de computador inovador e comercialmente atraente demanda tempo, uma equipe qualificada e investimento. Justamente por tratar-se de criação bastante específica e complexa, os softwares podem ser registrados para coibir a utilização por terceiros não autorizados e proteger seu titular.

MAS VOCÊ SABE COMO REGISTRAR UM SOFTWARE?

Desde setembro de 2017, por meio da Instrução Normativa nº 074, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Intelectual) passou a utilizar um sistema de registros de software totalmente eletrônico, válido por 50 anos. A partir do lançamento desse sistema, os pedidos de registro deixaram de ser físicos, diminuindo drasticamente o prazo para conclusão dos processos. Assim, ficou muito mais rápido e barato ter um software registrado.

Caso você esteja em meio ao processo de criação ou aperfeiçoamento de um software ou já tenha concluído o trabalho, não perca tempo e busque informações para garantir o correto registro do seu programa. A ausência do título pode acarretar em prejuízos e muita dor de cabeça.

Ficou com alguma dúvida sobre os diversos tipos de software? Entre em contato com um de nossos especialistas e programe o registro do seu software com segurança!

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