O mercado, de forma geral, é cheio de modismo. E uma palavra que está na moda atualmente é ‘naming’, muito falada especialmente por profissionais da área de branding (outra palavra da moda). Se você abriu uma empresa e está procurando por um nome para sua marca, produto ou serviço, muito provavelmente você já a ouviu.
Mas o que significa naming? Literalmente, significa nomeação, ou o processo de nomear. Em Branding, é um dos processos mais importantes no momento de criar uma marca, já que é o nome que irá conversar diretamente com os clientes. Aliás, a marca é o primeiro contato que o consumidor terá com o seu produto ou serviço e cria uma ligação com sua empresa.
É muito comum, num processo de brainstorming, ou seja, no momento de colocar as ideias de nomes no papel, aparecerem alguns em outros idiomas – só até aqui, nesse texto, já utilizamos três palavras em inglês para falar do processo de criação de uma marca. Isso mostra que temos, sim, o hábito de usar palavras estrangeiras no nosso dia a dia. Então, nada mais natural do que pensar em algumas para nomear nosso produto ou serviço.
A estratégia de negócio pode ser um bom indicador na hora de decidir por um nome em português ou em outra língua. Por exemplo, se existe a intenção de internacionalização da empresa, uma palavra em outro idioma pode ser interessante.
Como já falamos bastante, o órgão responsável pelo registro de marcas no Brasil é o INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Existe uma série de regras que definem se uma marca pode ou não ser registrada, e estas devem ser levadas em conta durante o naming.
A regra mais conhecida é a anterioridade, ou seja, uma marca só pode ser registrada caso não existam outras idênticas (ou similares) já registradas na mesma classe de atuação. Contudo, esse não é o único ponto de atenção.
As marcas são dividas em graus de distintividade e são classificadas da seguinte maneira:
O grau de distintividade define a força da marca. Quanto mais distintiva, mais forte. No caso das marcas não distintivas, elas não podem ser registradas. Muitas pessoas imaginam que criar uma marca que descreva o seu produto é uma boa ideia (“Empadas do José”, por exemplo), visto que o cliente já entende o que você vende logo de cara, mas isso não é verdade. As chances de sucesso no registro são baixas.
O INPI possui uma série de outros critérios que devemos considerar na hora de criar nossa marca. É importante contar com a ajuda de especialistas para lhe auxiliar nesse momento, visto que são vários detalhes que irão definir o sucesso ou não de sua marca. O Ilupi é uma plataforma de gestão de marcas e patentes 100% online que pode lhe ajudar em todo esse processo.
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