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Nesse novo episódio do Papo com Propriedade, ainda sobre os agentes de Propriedade Intelectual, a conversa é sobre empresas inovadoras

Nosso host e sócio do Ilupi, Leandro Rangel e o product manager da casa, Raphael Nascimento, falam sobre quais fatores dão a um negócio o título da inovação, o papel desse ator dentro da área de PI, sua relação com escritórios especializados e como o Ilupi otimiza o trabalho desse agente. A seguir, você confere um resumo sobre o papo. Boa leitura!

O que é, de fato, uma empresa inovadora?

Raphael Nascimento diz que, apesar de hoje em dia a palavra inovação estar na moda, nem todas as empresas se enquadram nessa categoria. 

Ele explica, de uma forma mais simplista, que a inovação é característica de uma empresa que “realmente desenvolve uma tecnologia, uma modificação no seu cenário operacional, de produto ou de serviço e aquilo muda ela de patamar”. 

“Transformar essa mudança em diferencial tecnológico e competitivo e em mudanças internas é o que determina se a empresa é inovadora”, completa o especialista.

Leandro Rangel observa que não basta sorte para inovar, é preciso criar uma cultura fértil para esse desenvolvimento. Para isso, a empresa precisa recorrentemente estar dedicada e investir:

  • horas de trabalho;
  • dinheiro;
  • competência;
  • equipe.

Nascimento concorda e argumenta que existe um choque. De um lado se fala em uma cultura inovadora, de processos e de incentivo, mas por outro, se fala em resultados, metas e uma operação que não pode parar. Ele aponta que conciliar essas questões é difícil. 

“As empresas são tradicionais. Na verdade, se a gente pegar alguns autores, as empresas não são para inovar, foram feitas para operacionalizar. Mas vai ter um momento que você vai estagnar. Então, se você não tem cultura fomentada, entendendo que inovação e Propriedade Intelectual são estratégia, se não há incentivo às pessoas e suas ideias, não é possível inovar”, observa o product manager do Ilupi.

O especialista conclui seu raciocínio ressaltando a importância de um ciclo organizacional pensado especialmente para inovação. "A cultura é fundamental, o apoio é fundamental, a estruturação de um processo de gestão da inovação é fundamental".

Empresas inovadoras conseguem impactar a política de PI nacional?

Segundo Nascimento, "As grandes empresas devem, podem e algumas já fazem isso." O especialista do Ilupi aponta que essas organizações precisam cobrar as autoridades por uma política que estabeleça o fomento da inovação. Caso contrário, a empresa sai do país. “Coloca seu centro de pesquisa em outros locais. Vai além de incentivo fiscal, envolve facilitação, porque é extremamente burocrático conseguir o registro de algo na Anvisa, por exemplo, ou o registro de uma marca que será lançada”, exemplifica.

O PM ainda opina que fomento financeiro é importante para a empresa, mas mais importante é desamarrar a legislação complexa em prol de um desenvolvimento tecnológico maior e de ter um país mais inovador.

Como funciona a relação das empresas inovadoras com os escritórios especializados em PI?

Para Raphael Nascimento, essa é uma relação diferenciada, e depende do quão estratégica a empresa enxerga sua área de inovação e até que nível se quer chegar.

Grandes e médias empresas costumam contratar um escritório especialista exatamente para focar em questões como:

  • prazo;
  • despacho;
  • resposta legal;
  • monitoramento que auxilia a estratégia da empresa.

O especialista explica que, geralmente, há uma área de PI na empresa, que está muito mais focada em analisar o lado estratégico e suas decisões, que faz uma ponte com o escritório que será o provedor da informação e o executor de ações legais.

"Quanto maior a empresa, muito provavelmente maior é a necessidade de ter um escritório especialista e mais forte é a área estratégica de Propriedade Intelectual, porque a área de PI se comunica com a área de inovação", completa o product manager do Ilupi. 

Ainda, as empresas menores, geralmente, não têm como arcar com um núcleo estratégico de PI, então vão passar para quem entende disso, ou seja, os escritórios especializados.

Como o Ilupi colabora com empresas inovadoras?

O Ilupi tem um diferencial interessante para esses casos — a solução é capaz de unir escritório e empresa dentro do software. Essa vantagem faz com que o fluxo de troca de e-mail caia consideravelmente.

Além disso, o Iulpi disponibiliza um workflow para as empresas. A organização pode gerar uma atividade para o escritório e vice-versa. 

Outras questões básicas e primordiais também estão inclusas na integração com os escritórios, como controle de prazos e despachos.

Se a empresa também usa o software, pode usufruir das funcionalidades:

  • controle de faturas;
  • exigências;
  • gestão de atividades;
  • auxílio de orçamento com projeções de custos e taxas oficiais;
  • custos incorridos;
  • regras mapeadas de mais de 50 países para startar comunicado de prazos.

O product manager do Ilupi diz que é sabido que grandes empresas usam sistemas mais robustos na área financeira, mas as informações demoram a chegar na área de PI. Portanto, com o Ilupi, é possível ter as informações de forma instantânea.

Assista ou escute o episódio!

Neste resumo de mais um episódio do Papo com Propriedade, você entendeu que para uma empresa ser considerada inovadora é preciso seguir uma série de requisitos. Além disso, compreendeu um pouco mais sobre a relação dessas organizações com os escritórios especializados e viu como o Ilupi pode otimizar essa relação.

 Assista ou escute o episódio na íntegra para saber mais detalhes sobre esse assunto! O conteúdo deste episódio do Papo com Propriedade está disponível no YouTube. Você também pode escutar o ep no Spotify, Deezer, Podchaser, iHeartRadio, Google Podcast, Podcast Addict e Jio Saavn.

Sobre o Autor
Julia Campos é analista de Marketing de Conteúdo do Ilupi. Cursa MBA em Gestão de Pessoas pela USP/Esalq e é bacharel em Jornalismo e Publicidade e Propaganda pela UniAcademia. Tem experiência em marketing, produção jornalística, de conteúdo e assessoria de imprensa. Atua como produtora de conteúdo de temas como Propriedade Intelectual.

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