Uma das profissões da moda, no mundo todo, é a de digital influencer. A cada dia acompanhamos mais pessoas que trabalham produzindo conteúdo e influenciando diversas outras pessoas através de suas redes sociais, como Youtube, Instagram ou Tik Tok. Crescer nesse mercado exige vários investimentos, afinal a proposta da atividade é atrair e fazer com que as pessoas deem importância ao que você diz.
Porém, muitos influenciadores digitais, como youtubers e tiktokers, se esquecem do investimento no registro de marca. E isso é muito grave! Para quem atua mostrando o seu trabalho e ideias nas telinhas, proteger sua imagem é essencial. Essa é uma forma de alcançar dois objetivos chaves: crescimento e ganhos.
Existem influenciadores que buscam apenas brilhar nas redes, outros já entram no ramo pensando em fazer disso uma carreira profissional e uma oportunidade de ganhar dinheiro. Qualquer que seja o caso, o modo de fazer marketing mudou, e os influencers, seja sozinhos ou em parcerias com empresas de todos os tipos e portes, estão em busca da capitalização deste sucesso.
Afinal, qualquer novo nome que se torna famoso nas redes é uma oportunidade de ótimos negócios. Ao mesmo tempo, e por causa dessa oportunidade, essa é uma situação super propícia para aproveitadores explorarem indevidamente seu sucesso. Imagine a seguinte situação: o Whindersson possui milhões de seguidores, mas algum desconhecido está vendendo produtos com o nome dele e ganhando dinheiro em cima de seu sucesso; ou a Juliette, que ao perceber sua fama, resolve registrar seu nome e sua marca, mas algum espertalhão já foi ao INPI e registrou na sua frente, impedindo a influencer de usar seu próprio nome (por acaso, isso aconteceu com a Raíssa Leal, a Fadinha do skate. Saiba mais em nosso post).
A solução para esses riscos é simples: uma estratégia inteligente e sólida de gestão de sua marca e de todos os seus ativos de propriedade intelectual. Veja abaixo alguns casos de influencers e famosos que investiram em PI e conseguiram aumentar seus ganhos e segurança.
É isso mesmo, a vencedora do BBB 21 já tinha marcas registradas antes mesmo de sair do reality! A equipe da celebridade já previa o sucesso e a enxurrada de parcerias que viriam para a jogadora paraibana depois de sair da casa. Como uma equipe com bom planejamento estratégico, eles correram para registrar o nome Juliette no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI.
A ex-BBB tem seu nome registrado em diversas classes, podendo atuar com cosméticos, bijuterias, aplicativos, marketing, bolsas, cursos, papelaria, vestuário, entretenimento, utensílios domésticos e, acredite se quiser, até balões de aniversário. Juliette tem mais de 32 milhões de seguidores no Instagram, e, com essa estratégia, ela pode chegar a ganhar até R$43 milhões ao ano!
Depois de fechar contrato com o apresentador Fausto Silva, a Band decidiu registrar o termo ‘faustop’ no INPI. Essa foi uma estratégia da rede de televisão que antecipou o registro por prever o uso da gíria explodindo nas redes sociais depois da estreia do programa Faustão na Band (outro nome registrado pela emissora).
Alguns dizem que o termo pode designar algum quadro que vai existir no programa de Fausto. Mas, mesmo que Faustão e Band não venham a usar o termo, no mínimo eles impedem que qualquer outra pessoa utilize e ganhe dinheiro com a imagem do apresentador. Uma série de outros termos relacionados ao nome do artista e ao programa dele na emissora também foram registrados.
Garotas Estúpidas (nome correto) é um blog criado pela empresária e influencer Camila Coutinho. Porém, em 2018 uma marca de cosméticos decidiu lançar uma linha de produtos que lembra muito o nome do blog de Camila: Garota Estúpida. Além disso, o nome não era a única coisa que remetia ao trabalho de Camila. As embalagens também continham traços que lembravam fotos da influencer. Absurdo, não é?
Como Camila tinha o registro da marca, ela entrou com um pedido jurídico para que a empresa parasse de usar o nome e as imagens.
Sem o registro de marca, o influencer fica sem esse tipo de proteção jurídica. Por isso é tão importante ter seu nome e marca registrados no INPI. Afinal, é preciso lembrar que um simples símbolo de verificação na sua rede social não torna sua marca segura.
O youtuber Felipe Castanhari também percebeu o risco que corria e fez o registro do nome do canal dele em 2016. Depois de ganhar o Botão de Ouro, prêmio concedido àqueles que alcançam a marca de 1 milhão de inscritos, Castanhari fez a solicitação no INPI e conseguiu os reais direitos sobre o nome do canal.
O risco que o youtuber corria de ter sua marca roubada era enorme! Isso porque quando você tem uma ideia ou uma marca promissora e que não é registrada, qualquer pessoa pode fazer o registro dela. O INPI concede os direitos de uso de uma marca à pessoa que fizer a solicitação primeiro.
O Ilupi é uma equipe especializada em todos os tipos de Propriedade Intelectual. Sabemos lidar com registro de marca e direito autoral, coisas com as quais todo influencer e criador de conteúdo precisa se preocupar.
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